RESUMO
SUMMARY OBJECTIVE Long noncoding RNAs (lncRNAs) have been shown to play a critical role in tumor progression. Abnormal expression of LncRNA PTPRG antisense RNA 1 (PTPRG-AS1) has been reported in several tumors. Hence, we aimed to determine the expression and clinical significance of PTPRG-AS1 in epithelial ovarian cancer (EOC) patients. METHODS The expressions of PTPRG-AS1 were assessed in 184 pairs of EOC tumor specimens and adjacent normal tissues. The levels of target lncRNAs and GAPDH were examined using standard SYBR-Green methods. The relationships between the expressions of PTPRG-AS1 and the clinicopathological features were analyzed using the chi-square test. Multivariate analysis using the Cox proportional hazards model was performed to assess the prognostic value of PTPRG-AS1 in EOC patients. RESULTS We confirmed that the expressions of PTPRG-AS1 were distinctly higher in the EOC tissue compared with the adjacent non-tumor specimens (p < 0.01). Higher levels of PTPRG-AS1 in EOC patients were associated with advanced FIGO stage (p = 0.005), grade (p = 0.006), and distant metastasis (p = 0.005). Survival analyses revealed that patients with high expressions of PTPRG-AS1 had a distinctly decreased overall survival (p = 0.0029) and disease-free survival (p = 0.0009) compared with those with low expressions of PTPRG-AS1. Multivariate assays indicated that PTPRG-AS1 expression was an independent prognostic factor for both overall survival and disease-free survival in EOC (Both p < 0.05). CONCLUSIONS Our study suggests that PTPRG-AS1 may serve as a novel prognostic biomarker for EOC patients.
RESUMO OBJETIVO Sabe-se que RNAs longos não codificantes (lncRNAs) desempenham um papel crítico na progressão tumoral. A expressão anormal do RNA 1 anti-senso LncRNA PTPRG (PTPRG-AS1) já foi relatada em diversos tumores. Assim, buscamos determinar a expressão e significância clínica do PTPRG-AS1 em pacientes com câncer de ovário epitelial (COE). METODOLOGIA As expressões do PTPRG-AS1 foram avaliadas em 184 pares de amostras tumorais de COE e tecidos normais adjacentes. Os níveis de lncRNAs e GAPDH alvo foram examinados usando o método padrão de SYBR Green. As relações entre as expressões do PTPRG-AS1 e as características clínico-patológicas foram analisadas através do teste qui-quadrado. Uma análise multivariada utilizando o modelo de riscos proporcionais de Cox foi realizada para avaliar o valor prognóstico do PTPRG-AS1 em pacientes com COE. RESULTADOS Constatou-se que as expressões do PTPRG-AS1 foram nitidamente maiores nos tecidos de COE em relação aos espécimes adjacentes não tumorosos (p<0,01). Níveis mais elevados do PTPRG-AS1 em pacientes com COE foram associados a um estágio avançado de FIGO (p = 0,005), grau (p = 0,006) e metástases à distância (p = 0,005). As análises de sobrevida revelaram que pacientes com expressões elevadas do PTPRG-AS1 tiveram uma diminuição significativa da sobrevida global (p = 0,0029) e da sobrevida livre de doença (p = 0,0009) em relação àqueles com baixas expressões do PTPRG-AS1. As análises multivariadas indicaram que a expressão do PTPRG-AS1 foi um fator de prognóstico independente tanto para a sobrevida global quanto para a sobrevida livre de doença em pacientes com EOC (p < 0,05). CONCLUSÃO Nosso estudo sugere que o PTPRG-AS1 pode ser um novo biomarcador prognóstico para pacientes com COE.